Minha primeira reação foi sentar na frente do micro logo que acordei para falar sobre festa de aniversário da The Week. Mas resolvi esperar um tempinho e fui adiando este post, assim ele sairia menos inflamado e mais objetivo. A verdade é que a noite de ontem foi para mim uma espécie de "choque de realidade", uma maçã que caiu da árvore na minha cabeça e me fez acordar e mudar meu jeito de enxergar certas coisas da nossa noite gay.
Eu sabia bem o que me aguardava e não criei falsas expectativas. Não dava para adivinhar qual superprodução a TW faria no espaço da casa, mas era previsível que ela inventasse alguma coisa nova e mega, como fez. A presença maciça de gente bonita de todos os cantos do Brasil também já vinha sendo alardeada havia meses. E o som do Offer, todo mundo já estava cansado de saber como ia ser. Mas, se eu já conhecia bem o "menu" da noite, não esperava que ele fosse recebido pelo público da maneira como foi.
Depois de tanto oba-oba em cima do nome de Offer Nissim nas rodinhas e nos blogs, tanta expectativa sobre a festa, tantas pessoas se dizendo adoradoras incondicionais da sua "técnica" e seu "carisma", o mínimo que eu esperava era que a casa viesse abaixo diante da biba, que já tem status de superstar por aqui. Eu não achei que ele fosse tocar nada menos "divas" do que ele tocou, muito pelo contrário: pensei que o público fosse ao delírio com as músicas e as dancinhas dele, que tinha fama de interagir com a galera e tal. Não é de "Qué hiciste?" que o povo gosta? Então, eu só esperava ver a casa inteira batendo cabelo junto com ele. Afinal, todo mundo dizia que amava seu estilo musical (que nem estou discutindo aqui).
E eis que eu tive uma grande surpresa: menos de 10% das pessoas que lotaram a casa ontem estava realmente interessada no DJ. Tirando um povinho mais fervido que se espremia no gargarejo para tirar fotos do ídolo, a reação geral era de indiferença com quem estava tocando. Se trocassem o Offer pelo Amado Batista no meio do set, possivelmente ninguém iria perceber. O povo da pista fez o de sempre: virou os olhos, mordeu a boca e queimou os combustíveis da noite, praticamente fazendo a egípcia para o DJ; já o pessoal lá de fora ficou tomando seu arzinho e conversando em rodinhas, alheio a tudo o que pudesse acontecer fora disso.
Não que eles estivessem perdendo grande coisa: Offer Nissim não apresentou absolutamente nada de tão especial que os DJs de casas como Bubu, SoGo e Le Boy não pudessem ter em seus cases (alguém falou em experiência "espiritual"?!) Realmente, não dá pra entender o motivo de tanto frisson - se é para jogar o cabelo e dar tchauzinho lá de cima, Ana Paula faz isso muito bem e cobra bem mais barato. E Offer não faz uma mixagem sequer, ele deixa um disco pré-pronto tocando a noite toda e fica só no truque dançando, dublando e dando pinta.
Agora, quem disse que o público se importou com isso? Ninguém estava nem aí para nada - nem para o som, nem para o show. E esse é o "X" da questão: ontem, finalmente caí na real e percebi que, para quem freqüenta a The Week, a importância do DJ dentro da festa é absolutamente ZERO, nenhuma. Mesmo se esse DJ for o "ídolo" (?) Offer Nissim. Eu sempre achei que o que dava a cara de uma noite era o DJ. Mas estava errado: o DJ é apenas um serviçal que coloca um som ambiente para as pessoas levarem a vidinha delas no automático e fazerem o que vieram fazer ali. Eu, que algumas semanas atrás falei em "culto ao DJ no meio gay", agora pago a língua e reconheço: esse papo é furadíssimo.
Eu vivia defendendo uma educação musical progressiva do público pelos DJs. Torcia para os residentes da TW diversificarem o som, e sempre ia dar parabéns para o João Neto quando ele ousava e acertava. Comemorava a cada vez que a TW trazia o Aldo Haydar de Buenos Aires para tocar. Mas agora, percebo que isso tudo é uma bobagem. Uma perda de tempo. Depois de ontem, infelizmente passei a achar que torrar rios de dinheiro em cachês para o Offer, o Peter Rauhofer e não-sei-mais-quem é um puta desperdício de grana - as pessoas não aproveitam, elas nem escutam a música direito. Muito melhor ficar com os residentes - três belos rapazes que, justiça seja feita, não ficam devendo nada a uma boa parte dos DJs gringos que nos visitam. Ou mesmo com a Ana Paula que, bem ou mal, adora o que faz e dá conta do serviço dela direitinho. Já está bom demais.
Aliás, falando em residentes, eu achava ruim que o Renato Cecin insistia em martelar "Finally", "Born Slippy", "Greatest Love of All" e aquela eterna da Deborah Cox, por anos e anos seguidos, mas que estímulo o público dá para ele se tornar menos óbvio? Nenhum. O Pacheco tem a cultura musical mais sólida entre os três, mas será que ele tem espaço para mostrar o que curte? Claro que não, ninguém nem escuta. Ontem vi a Grá Ferreira tocando na pista 2, tão bonitinha, tão concentrada, mixando certinho, e na hora fiquei superfeliz por ela - mas, depois, tive pena por ela ter entrado nessa num momento em que tão pouca gente vai efetivamente prestar atenção no seu trabalho.
Não pensem que estou triste. Apenas perdi a fantasia. De uma certa forma, me sinto até mais livre. Larguei mão daquela minha constante preocupação com o som. Desapeguei e vou procurar focar em outras coisas. Com as esperanças que perdi, foi-se também toda a vontade de ler blogs gays que discutem o trabalho do DJ fulano, a trajetória do DJ beltrano, o set do DJ sicrano... e mais ainda de escrever, eu, sobre esses temas. Não vou mais ficar aqui discutindo o sexo dos anjos, não vou perder meu tempo falando para as paredes sobre coisas que não interessam a ninguém. Eu é que demorei para deixar isso de lado.
No mais, foi mais uma grande festa feita por uma equipe cada vez mais profissional, mais rica e melhor estruturada, que é motivo de orgulho dos paulistanos diante do resto do país e do mundo. O tom do post pode fazer parecer que não, mas deu para aproveitar bastante sim. Os amigos estavam todos presentes, a área externa é sempre uma delícia (especialmente de manhã) e os melhores corpos vieram em peso. É tudo uma questão de simplificar a vida: agora que entendi a real importância das coisas, vou começar a analisar menos e me divertir mais na The Week, com o que ela tem (que não é pouco). E o que ela não tem, eu vou buscar no Pacha, no Sirena, em Buenos Aires, em Ibiza ou em qualquer outro lugar.
domingo, 30 de setembro de 2007
Esqueçam tudo o que eu defendia aqui
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39 comentários:
seria esse o motivo de compará-la com a universal?
n importa o pastor q o rebanho vai atrás.
sabe q as unícas vezes q curti, foi qdo fui assim sem ligar para o som (q n gosto) mas focando nos amigos (e na vodka q ajudou bastante)
Tocante a franqueza do post.
Obrigado pelos papos no esquenta e na festa.
Mudar opiniões pessoais faz parte do nosso crescimento pessoal, que não deve parar nunca.
Pessoalmente, ainda não atualizei o blog por não ter conseguido processar tanta informação que o fim de semana me trouxe...
Boa semana...
Querido, leio seu blog tem um tempo e acho muito interessante!
Não posso deixar de concordar com o post! Mas enfim, eu odeio a the week, todo aquele bate-cabelo e toda aquela bicharada sem camisa. Então, não sou parâmetro!
Grande Abraço
Verdade, concordo que poucos têm a intenção de ouvir o que o dj toca numa noite.
Mas ainda restam alguns que esperam os grandes nomes, seja o Offer, Peter, Pacheco ou Aldo Haydar.
Cada um na sua. Tato na turma do gargarejo ou perto da piscina, tem lugar pra todo mundo.
Podem me chamar e me pedir e me rogar...
È o que eu digo: boite gay o povo vai pra paquera. Boite de musica eletronica o povo vai pra ouvir musica.
Post gigante e redundante. Não precisava.
Demorou pra entender que os gays não estão nem aí pra música que está tocando... Notícia velha essa.
Bicha gosta de falo, de ecstasy e de tirar a camisa.
Dica: querer analisar tudo é de uma chatice... Viva mais! Analise menos!
Anônimo: é isso aí! Demorei, mas aprendi. Chega de perder tempo...
Texto brilhante, rapaz. Só acho que muita gente liga sim para a música que toca; eu ligo. Talvez "não ligar" pra presença do DJ seja parte do charme de se estar lá. Concordo que os DJs residentes e locais são tão bons, ou até melhores, que muitas estrelas.
;-)
Thy,
A fruta que caiu na sua cabeca jah estava apodrecida.O bom gosto por musica eletronica nao existe em clube GAY em Sampa e em nenhum lugar do mundo!! Clube gay e p/ ferver e dar pinta.
Entao querido,faz o modelo, prepara o corpo e se joga. Poucos vao estar interessados na sua cultura musical.
Suppress
FXXX
Eu aguardava para saber como foi a sua noite, com a ansiedade de quem não foi.
E vi pelo seu texto o divertimento cru. Simples e cru.
Deu para refletir, que as pessoas neste mundo só precisam de UM motivo para estarem concentradas fazendo o que gostam... Apenas UM. E esse motivo justifica-se em apenas no DJ, na boite, na música, amigos...
Seja qual for e tendo esse motivo, nada mais importa.
Não concorda?
(nesse caso, era o Dj motivo principal, a bee alí batendo cabelo tava ótima, o resto é resto)
Abração!
É uma grande perda de tempo analisar. O importante é que a The Week traz o que público quer. Se você foi até lá, foi porque algo te atrai lá. Não acretido que você tenha ido apenas para analisar. Será que se uma daquelas Barbies lindas sem camisa, te chamasse para sair, você diria: "Não, eu odeio tudo isso" ?
"Cesse tudo que a musa antiga canta, que um valor mais alto se alevanta!"
Acho que você não foi tocado pela " ligação espiritual" da loira.....kkkkk-quando li isto no formador de opinião quase não acreditei.Como esse mundinho gay é superlativo...
Thiago, depois de 3 visitas da "Offner ", adorei esta....,já sabíamos o que seria ouvido ,não?
Pra mim o que valeu mesmo foi encontrar nossos melhores amigos, trocar boas energias simplesmente dancar se divertir .A grande maioria não tem sua cultura musical, mas acho que vc foi embora antes de ouvir o Moraes orquestrar um set maravilhoso, vibrante ,eclético e com uma pista já bem mais vazia e com espaço pra dancar.
Pra quem prestou atenção ficou visível quem é o melhor produtor musical da cena eletrônica deste país.Agora não deixe de escrever sobre este tema, pois sua impressão é e suas opiniões sempre são muito importantes pra nós. Um abraço do seu assiduo leitor.
Thi, concordo com tudo o que disse. Eu mesmo já cansei de reclamar do óbvio e vc sabe disso pois ja conversamos sobre o assunto, mas tenho que concordar com o final do comentário do Alevitta ai de cima: não pare de dar sua visão sobre as coisas, por mais obvias que elas pareçam e por menos abrangente que elas sejam.
bjs
Claro que sou a favor de que suas reflexões continuem, de preferência com muitos pretextos :)
Agora, lugar de sonho é na padaria, já dizia o André Dahmer :)
Recomendo a leitura dos quadrinhos que compõe o "Escola da Vida", em
www.malvados.com.br
Lá ele ensina que devemos nos iludir menos com o mundo e concentrar nosso afeto no que realmente importa: família e amigos.
O resto é tergiversação.
E será assim para sempre, amém. Peninha não ter visto você por lá. E eu sigo achando que o som do "Offer Nissim é algo espiritual". Cada um tem a viagem que procura.
UI!! Acordou mesmo, hein fio!! Que bom!! Conseguiu enxergar toda a macacada e entender o conteúdo da palavra "entretenimento". Não há nada de errado nisso, fio. A perda da inoscência não tem volta. Calma que vc ainda vai voltar a se divertir na boate gay, seja ela a Universal, seja ela a Pacha (a de Ibiza, lógico). Só mais uma coisinha, cuidado com o curso de jornalismo, viu. Ele deixa a gente muito crítico e analítico. Relaxa que passa. Um beijo e me liga.
atualmente eu so faco propaganda pra dj internacional no caso do cris cox, do issac escalante, e da miss kittin q sempre faz um show.. de resto, o povo fala, fala, mas so vai mesmo pra fazer carao... a maioria nem nota se entrar uma drag no lugar do dj... q no caso do offer, e capaz d fazer um show muito melhor diga-se de passagem...
As pessoas estao mais preocupadas eh se vai ter droga e em QUEM FAZ festa.
A prova mais cabal disso eh o sucesso de Aldo Haydar. O som dele nao tem nada a ver com Offer Nissim. Estou aki em BsAs e ja ouvi ele tocar 2 vezes. E nao foi um sucesso na TW? Mesmo com seu publico tao acostuamdo a offer nissim e outros parecidos? pq? a maioria nao ker nem saber....eu tenho amigos do Rio que so gostam de musica bate cabelo mesmo, mas pouco importa se toca electro que eles odeiam....depende mais de quem faz a festa e do local do que do som. Se a na TW que o dj toca eh otimo, se eh em outro lugar eh ruim.
Eu tenho que confessar que tb nao vou mais em festas por causa do som ha uns 3 anos ja. Ja frquentei o excelente Restô em Ipanema, que durou 1 verao, e o comeco do Dama de ferro....eh o som que eu gosto. Mas eu prefiro ir numa leboy ou TW da vida pq tem mais gente, pq rola mais pegacao SIM, nao sou hipocrita, e pelo tamanho e estrutura das casas. Adoro o som do dama por ex, mas akilo eh um microclub chato e pekeno. Fosfobox entao nem se fala, tamanha chatice.
Me indica algum bar aki em buenos aires.. nao acho nenhum que preste. Nos guias gays so tem lixo.
alepellizzon@gmail.com meu email. se puder ajudar fico grato .
E eu que achava que somente eu tinha notado isso.
Atualmente o quê importa é se a música está dançável, se a casa tá lotada de gente bonita, se a colocação está batendo e se a pegação come solta.
E ah sim... Se os amigos estão juntos... O mais importante.
O resto, virou detalhe.
Concordo com todo mundo, mas acho esse Ítalo um cafona HAHAHAHAHAHAHAHAHA
Ai, sempre com aquela camiseta perfex e opiniões erradas, pelo amor... Foto com Turca, Celso Tartaruga, aquele moreno com roupa de Britney e implante nos cabelos, ui!
Aquele blog me dá depressão. Se for tirar foto de bee de pool party, tire no começo, poxa. Sai todo mundo com cara de Rosana Star on crack.
Se a vida gay for só aquilo, vou entrar pra igreja e virar ex-gay hoje mesmo.
Xana, xana, xana, amém!
Resumindo:
- Pra mim o que valeu mesmo foi encontrar nossos melhores amigos, trocar boas energias simplesmente dancar se divertir .
- O bom gosto por musica eletronica nao existe em clube GAY em Sampa e em nenhum lugar do mundo!! Clube gay e p/ ferver e dar pinta.
- Atualmente o quê importa é se a música está dançável, se a casa tá lotada de gente bonita, se a colocação está batendo e se a pegação come solta. E ah sim... Se os amigos estão juntos... o mais importante.
chega de hipocrisia: alguem vai na boate pra ouvir a musica e dancar "naturalmente"? fora voce e dois ou tres caras, nao conheco ninguem. ir na boate e um pretexto pra poder se colocar, e so isso.
pra concluir, um dialogo de bichas no meio da pista:
- charles, se gosta da musica?...
eu: - oi, se sabe o que? a musica, eu nao to a ouvindo muito...
Acho você um cara inteligente, faz comentários significativos. Não é como outros, que diz que Offer Nissim é algo espiritual e só discuti festas, proteínas, melhor corpo. Ítalo é baba ovo de André Almada...
Depois da festa de 3 anos do clube TW, estou decidido a dar um tempo em baladas e repensar a minha vida. Até quando vamos ficar frequentando baladas e vendo pessoas sem educação, que bebem e se drogam até cair, que só querem mostrar o corpo e fazer carão...
A festa estava bonita, mas a bicharada que frequenta aquele lugar não dá mais para suportar. Vou buscar outras opções de me divertir, ver gente bonita e interessante, que curte um bom papo, bom som.
Sejamos sinceros: Podemos esperar isso da TW???
O cara arrasou no comentário acima. Não podemos esperar mais nada além de corpo, drogas e carão na TW.
Vai aí um recadinho para Ítalo Lopes, já que ele não autoriza todas as suas mensagens no seu blog: Vê se cuida de outros aspectos de sua vida. Faço academia no mesmo local que você e o pessoal no vestiário tirou o maior sarro de você pagar de VIP no dia do Offer. Seu lugar é na pista grande, bem ali na frente, junto com aquele monte de gente drogada, que só pensa em sexo, corpo(leia isso + ou - 20x) e em comprar proteínas. Tem gente que paga de amiguinho seu na academia e mete o pau pelas costas. Pense em ler um livro no fds... Vc só pensa em baladas, música eletrônica, TW e tudo o que é fútil... vai se cuidar... procure um analista...
adorei o post.. genial, finalmente um blogueiro com consciencia...
ando cansado do baba ovo falso e moralista do i-talo, que escreve so o que lhe convem e que tem seu gosto..
sem duvida o post dele falando da experiencia espiritual com o offer será o mico-blog do ano..
e quanto a tw,,, eh isso mesmo amigo, ninguem ta muito preocupado a ver o som, as novidades musicais e as tendencias dos djs, as bees querem e se drogar e no final da noite levar rola no cu..ou na boca..
eu mesmpo frequento a the week e sempre estiver atras de bofes e nunca pelos djs.. e claro as vezes se jogar e se acabar na pista ate cair e gostoso tb..
offer, que offer?
eu quero ela longe de mim ... vai bate aquele cabelo na bubu gente..fuii e parabens pelo blog..
A TW é maravilhosa: espaço, Djs, sempre com novidades, André Almada (este é um fofo). O problema é que as pessoas que frequentam este local só pensam em academia e em exibir o corpo no queijinho da pista. O problema é que as pessoas que frequentam a TW só querem beijar e sair andando. O problema é que as pessoas que vc conhece lá dentro usam todos os tipos de droga.
A solução é mudar!!! Mas para onde?
Thy,
A bilus estao em crise existencial!!!
Apesar de ter achado teu post meio obsoleto (pois o fato ja vem acontecendo faz tempo)tenho que te parabenizar por ter gerado todos esses comentarios!
Pelo menos voce escreve algo mais concreto que o concorrente.
Suppress at all.
FXXXX
Fiquei sabendo do seu blog pelo blog da Lindinalva.
Li todo esse post sobre djs e TW e infelizmente concordo com tudo q vc escreveu e digo mais: a cultura gay e a cultura do DJ em casas gay está se acabando. Cada vez mais a mafia entra nas cabines, os gogo boys q tocam estão invadindo as cabines com suas musicas ruins e tecnicas piores ainda.
Existem muitos djs realmente profissionais, com tecnica, feeling, bom gosto, mas q infelizmente nao tem oportunidades.
Eu acho q a TW, por estar tão em evidencia é a melhor maneira de analizarmos as coisas. Alem de Offer Nissim e todo esse culto a esse q eu nem me atrevo chamar de DJ, o que aconteceu com a pista 2 da mesma? O som está praticamente igual ao da pista 1. Ja ouvi tanto dj bom la: Paulo Ciotti, Paulo Agulhari, Kiron, Guto Rodrigues, q conseguiam manter um estilo diferente da pista 1. Agora, com excessão do Morais, q mesmo assim, nem tem estado la toda semana, os djs convidados são todos no mesmo estilo da pista 1.
A TW tem evoluido muito e pra melhor, mas acho q a qualidade q ela tinha no inicio, em questão musical, eles nao deveriam ter perdido.
Hj em dia só vou a TW se algum amigo insistir muito. Pq o som da TW q era totalmente diferentes de todas as outras casas, agora está praticamente igual ao de qq casa do centro de SP.
É uma pena!
O André Almada deveria abrir um local melhor, só dele. Acho ele tão simpático, carismático, mas o público... sai fora... ô bicharada carão do cacete... que se droga e faz carão...
A bicharada quer se pegar na TW e está pouco se fodendo se é Offer Nissim que está tocando. Tô de saco cheio com a falta de opção para os sábados à noite, como já disse um de nossos colegas acima.
Ah... vi vc pessoalmente, pois me mostraram quem vc é... que gatinho, hein???
Parabéns pelo blog!!!
Que delícia ler comentários com boa crítica como os seus!!!
Offer Nissim - "algo espiritual"??? A bee que disse isso surtou, né? Aliás essa bee está surtada faz tempo. Será que essa bee não percebe que está carimbada na balada gay? Acho que ela deveria passar uns dois meses assistindo filminho em casa...
Beijos na sua boquinha linda!!!
Fabio (lembra de mim?)
Isso mesmo Fabio, mete o pau nesse Ítalo desgraçado... Carinha metido, viu? Acha que é o tal...
Quanto à TW, o negócio é beber muito e pegar no pau dos caras no meio da pista. Vai dizer que uma boa sacanagem dessas não é boa? rsrsrsrsrs
corajoso desabafo o seu..
ano passado vi o Offer na The week... bati-cabelo e tudo mais... mas foi engraçado ver q ele não tocava... e as pessoas nem se importavam..
no geral o público foi pra fazer carão, ser visto.. e ver amigos... normal.. não se cultua muito cultura aqui no brasil.. muito menos cultura musical né?
Bem, Offer Nissin é bem isso mesmo o que relata o Alberto Pereira acima: Offer é o resumo da cena gay atual, mas digo a cena gay do Brasil, mais especificamente, ou das regiões que batem palmas para esse estilo "espiritual" dele. Offer é isso, um dj que não é dj, um ser estranho que todos idolatram por ser estranho, uma pinta do tamanho do universo que nenhum gay admite dá mas curte dá... o fake do fake! A cena gay hj infelizmente é isso: fake, puro fake!
Cheguei ao seu blog hoje e pela uqalidade do texto li, de cara, um grande número de posts.
Mas fiquei encucado com uma coisa. Você fala do quanto o "público gay" não liga pra DJs, entre outras coisas... entendo seu objetivo de fazer um blog voltado pra esse público (sou gay, mas nao vejo muito sentido nessa segregação).
São pessoas. A orientação pessoal não deve definir o grupo por seus gostos, coisas que faz, etc. Tem muuuuuito cara (por acaso gay) que vai ao maracanã ver futebol, não perde uma mesa de chope com os amigos no fim de semana, curte´música eletrônica menos farofa, conhece DJs, não vai a lugares poque são isso ou aquilo, mas porque gostam do lugar.
Freqüentam lugares seja o público hétero, gls, ou o que for, mas porque gostam da música, do ambiente, das pessoas.
Não se separam do resto do mundo por sua orientação. Pegar um grupo específico e tratar que "esse grupo" faz isso ou aquilo é perigoso. Imagine um blog pra negros. Uma festa de negros que nao gostam de música xis. Não dá pra generalizar. é bobo isso. raso. a sexualidade é só UMA característica de uma pessoa. Ela nao define nada. É o mesmo que dizer que você está decepcionado com pessoas que gostam de torta de morango. Tem gente tãaaaao diferente que gosta de torta de morango que não dá pra botar tudo no mesmo balaio.
Voce escreve bem. Escreva pra pessoas que gostam do que voce gosta. Sejam gays, héteros, ou o que for. Assim voce nao vai se sentir tao decepcionado com um grupo. Simlesmente aquele não é seu grupo. O fato de serem gays não os fazem iguais a voce. Pense nisso.
Thiago... por essas e outras que tenho andado bem longe da TW, por ter aceito e compreendido uma série de coisas.
Pensar demais nos priva de viver, de menos também. Viver é ter consciência do que nos acontece, do que fazemos, mesmo quando o fdse é apertado deliberadamente.
Faz mal não pensar, ou pensar e não saber o que fazer com o que se pensa.
Vlw por este post no ar. Traduz muito do que vai na minha cabeça.
Abraço!
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