O Sirena, em Maresias (litoral de SP), é um dos clubes que mais investem em música eletrônica no país. A programação é recheada de DJs gringos do primeiro escalão e tem seu ápice no Carnaval, quando a casa superlota suas duas pistas com medalhões como Carl Cox, Deep Dish, Sasha, Fatboy Slim e Steve Lawler. No site deles, saiu uma matéria bem bacana fazendo um raio-X da cena eletrônica na América do Sul.
O texto é resultado de um extenso trabalho de pesquisa que abrangeu todos os países de língua espanhola (ou seja, deixou de fora apenas a Guiana, o Suriname e a Guiana Francesa, "estranhos no ninho" dos hermanos latinos). Como era de se esperar, é na Argentina que está a cena mais solidificada, mas também há bastante movimento em países como Peru, Chile e Venezuela. Muitos deles já viveram a explosão das raves, com direito inclusive à perseguição da polícia por causa do inevitável consumo de drogas.
Nota-se uma certa sintonia com as tendências internacionais (prova disso é a invasão do minimal, gênero que tomou o mundo de assalto e já dá seus primeiros sinais de cansaço na Europa), mas também há espaço para componentes da identidade local. Em vários países, as batidas vêm misturadas a temperos nativos: psytrance com elementos andinos (Bolívia), progressive house com percussões indígenas (Venezuela), chill out com música andina (Peru) e até house com folclore (Colômbia). Isso sem falar no já conhecido "tango eletrônico" que Buenos Aires exportou para os lounges, lobbies de hotel e salas de espera do mundo todo.
A matéria cita os principais clubes (alguns com nomes sonoros, como Traffic, Acqua e Gate One, outros curiosos, como Mandarina, Caracol, Pecado Capital, Mouse Cantina, Blondie, Like Me e Sub-Terráneo), além das festas e festivais mais importantes de cada país (no Equador tem a Piranha Parade, que tal?). Vale como um guia para quem estiver de viagem marcada e quiser experimentar uma autêntica "jogación" latina.
[Foto de um clube no Equador. Não lembra a Concorde em Floripa?]
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Nem só de Buenos Aires vive a cena eletrônica sul-americana
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8 comentários:
Medo da cena eletrônica nos países hermanos...
Thy,
Acho que se você tá pensando em usar marcadores, defina uns 10 pra começar e depois tem que editar os posts um a um e inserir os marcadores. Outras alternativas são colocar apenas nos posts mais importantes e implementar a partir de hoje, ou ainda a que acho mais fácil: implementar marcadores nos posts a partir desta data...
Leleca,
Be nive, please!
FXXX
Tirando a Argentina, Chile e Peru, tudo ainda parece ser muito mambembe.
Uma vez vi um programa sobre a noite da Colombia e ja existia muito movimento pra melhorar a noite por lá, principalmente na e-music...
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Sorvete não posso, mas vamos marcar coisitas cariocas no proximo finde!
O roteiro você decide, claro...rs
manda seu mail pra eu te passar as fotos ;)
alexandrelucas@gmail.com
definitivamente o calor foi o maior problema da tw.
eventos grandes como esse de novo? não tão cedo!
abraço.
quanto tempo rapaz! como estás?
Cansei de musica eletrônica genérica e repetitiva: agora só ouço mesmo o meu Depeche Mode. Para sempre.
Pelo interior do Brasil tambem existe uma cena eletronica forte que poucos conhecem, como em Mato Grosso do Sul, onde teve inicio o D-edge (que por la ja se foi)e nos proximos dias tera nomes como Umek, Valentino Kanzyany, Marco Nastic, Mark Farina, Slam...etc
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