Ainda não estou 100% recuperado, mas não posso mais adiar este texto-balanço da Parada, porque hoje já é terça-feira e o assunto envelhece rápido. Então, aqui vão minhas impressões bem pessoais sobre o que eu vivi nesses 5 dias. É claro que não deu para viver tudo: mesmo tendo enfiado o pé na jaca como poucas vezes na vida, deixei várias festas de fora, não fui a nenhum after, perdi o Gay Day do Playcenter (que eu até tinha decidido conferir), não pus os pés na 269 (e olha que chegavam o tempo todo relatos de que o movimento nas saunas estava incrível), fiz menos passeios pela cidade do que gostaria e não tive forças para ir à Parada no domingo. Mesmo assim, a sensação que tenho é de missão (muito bem) cumprida: este foi o ano que melhor aproveitei até hoje.
Deixo aqui meus comentários e convido os leitores a conhecer outros olhares. A equipe da DOM foi a absolutamente todos os eventos e se lançou numa intensa produção de notícias para o novo portal da revista. O Mix Brasil fez sua costumeira cobertura das festas e dos eventos diurnos. O site ParouTudo, de Brasília, também postou um bom material sobre o agito diurno, as festas e a Parada em si. Já os blogueiros, que não trabalham em equipe e precisam conciliar blog e rotina, devem soltar seus posts gradativamente, nos próximos dias. Indico meus amigos Italo, Lindinalva, Glamaddict, Gui, Tony e, para quem arrasa no inglês, o bacanérrimo Made in Brazil. Eu mesmo ainda não tive tempo de ler mais nada em lugar algum e só vou fazer minha romaria virtual nos próximos dias.
LOTAÇÃO ESGOTADA. A maior cidade do país já começa a parecer pequena para tanta gente que vem se jogar. A Praça da República quase não deu conta do movimento da Feira Cultural, o trânsito nas ruas Oscar Freire e Frei Caneca esteve infernal, a Paulista foi mais uma vez tomada no domingo (novamente com muitos incidentes e 78% mais furtos) e clubes como Pacha, The Week e Blue Space operaram no limite. Até hotéis com preços mais salgados comemoraram a ocupação completa de seus quartos. Se a freqüência continuar se multiplicando nesse ritmo, daqui a pouco São Paulo terá que celebrar seu Orgulho Gay em Brasília, para ganhar mais espaço. [Mesmo assim, devo reconhecer que estou morrendo de saudade dessa muvuca. Ver a cidade voltar ao normal, sem a euforia dos turistas, me deixa tão melancólico...]
ANESTESIA GERAL. Já participo da Parada e das festas que a cercam há muitos anos. Já passei vários Carnavais no Rio e em Florianópolis. E já dei meus pulinhos pelo meio gay no Exterior. Portanto, não fico mais deslumbrado com qualquer coisa. Mesmo assim, fiquei espantado com a quantidade de homens bonitos que vi em São Paulo nesses cinco dias. Arrisco dizer que a cidade nunca viu algo parecido. Era tanto macho bonito e gostoso, em todas as direções, que num dado momento aconteceu comigo a coisa mais improvável: eu, que sempre fui ligadíssimo no físico dos homens, perdi a sensibilidade e fiquei anestesiado. É sério: depois do corpo perfeito número 300, todos os demais passaram batidos, tornei-me indiferente a eles, como se não tivessem mais nada a me dizer. [Com o refluxo de um certo número de beldades para suas cidades de origem, espero voltar ao normal dentro de alguns dias].
CADA MACACO NO SEU GALHO. A exemplo do que já se vê em capitais européias e norte-americanas, o crescimento e a maturidade da cena gay de São Paulo trouxeram a tiracolo um efeito colateral inevitável: a segmentação. Clubes, festas e até saunas se profissionalizam e especializam, e com isso em cada ambiente passa a existir pouca ou nenhuma mistura de tribos. Quem seguiu a programação de festas da The Week, por exemplo, teve a impressão de que todos os gays do mundo são bombados, tatuados e descamisados. No circuito moderninho, nas festas de meninas, na cena bear, o fenômeno se repete: é cada macaco no seu galho, e pronto. O público ganha ao encontrar exatamente quem quer encontrar, mas perde ao se privar da rica experiência de conviver com o diferente. Confirmando isso, muitos torceram o nariz e ignoraram olimpicamente os poucos eventos caracterizados pela pluralidade (Feira Cultural, Gay Day e a própria Parada).
O REINADO DOS CLUBES. Enquanto em outros anos festas como Magma, X-Demente, E-Joy e R.Evolution tentavam disputar uma fatia do público baladeiro, neste ano o fervo todo rolou nos clubes: The Week, Flexx, Blue Space e A Lôca prepararam programações especiais e estiveram intransitáveis. Megga e Bubu fizeram tudo o que puderam, mas não conseguiram contornar a interdição pela Prefeitura, causada por "entraves burocráticos" que permanecem mal-explicados. Entre as poucas festas que aconteceram fora dos clubes, destacaram-se as do Pacha e do Clube de Regatas Tietê (ambas com a assinatura da The Week) e os eventos específicos para ursos e meninas, em espaços menores e com divulgação praticamente restrita a essas comunidades.
SÓ PARA A DIRETORIA. As festinhas private são feitas por clãs menores, têm divulgação controlada e convidados selecionados. Mesmo assim, algumas são tão caprichadas que acabam repercutindo até entre os que não foram incluídos na rodinha. Entre as melhores da temporada 2008, estiveram a bafônica festa no apartamento do DJ Eric Cullemberg, o coquetel organizado pela festa Toy na galeria Romero Britto e o já tradicional chill in do blogueiro Tony Goes - tão bom que ninguém queria saber de arredar pé e ir para a balada depois, para desespero do anfitrião.
RACIONAMENTO DE ENERGIA. Com noites de peso acontecendo nos clubes e festinhas private bem animadas, em algum momento o povo precisava descansar. E quem saiu perdendo foram os afterhours, que estiveram bem mais vazios do que o previsto. A julgar pelo grande movimento que vinha tendo nas semanas anteriores à Parada, era de se esperar que o Ultradiesel vivesse manhãs históricas, que avançassem dia afora e só terminassem ao entardecer. A casa inclusive anunciou investimentos extras, como projeções em 3D e café-da-manhã com whey protein. Mas nada disso foi suficiente para fazer as pessoas abrirem mão do pouco tempo de sono de que dispunham.
HINO OFICIAL. Se a música mais tocada nas festas da Parada 2007 foi "Say It Right", da Nelly Furtado, neste ano só deu Mariah Carey e sua "Touch My Body", que veio em diversas versões (principalmente o ótimo remix do Seamus Haji) e empolgou geral. Ressuscitada por Peter Rauhofer e transformada no hino do último Carnaval, "Tocame" do Fragma [aquela do refrão "I need a miracle"] ainda causa um estrago danado nas pistas - na GiraSol, ela provocou uma gritaria digna do festival argentino Creamfields. Já Madonna praticamente passou em branco com a pouco inspirada "4 Minutes".
OS MEUS HINOS. Já na minha vitrola pessoal, as músicas que me fazem lembrar desses loucos dias que passaram são o ótimo remix do Soulcast para "Rehab", da Amy Winehouse (tema bastante apropriado para esse contexto de excessos), o remix de Frankie Knuckles para "Blind", do Hercules and Love Affair, e a ótima "Stomp That Shit (Promo Dub Mix)", de Tristan Garner, que tem presença cativa nos sets do DJ João Neto e fez o Pacha inteiro gritar. Ah, e "Touch My Body", é claro.
NOSSAS MAJESTADES, OS DJs. Na festa de quinta-feira, no Pacha, DJ Paulo fez um set bem gostoso (embora curto demais) e até cheguei a pensar que seria o melhor desta Parada. Mas no sábado Peter Rauhofer presenteou a todos nós com uma viagem musical de puro sonho, com vários momentos mais progressivos (ou seja, do jeitinho que eu gosto!), e roubou para si o título, fechando a temporada com chave de ouro. Entre os DJ nacionais, João Neto é o meu predileto no momento, mas preciso ser justo: Renato Cecin também mandou bem, com menos drag hits e mais bombação, e Ana Paula simplesmente arrasou na pista da GiraSol. Ah sim, e o abraço mais gostoso continua sendo o do Pacheco.
DEZENOVE HORAS DE MAGIA. Tive uma noite deliciosa no Pacha na quinta (apesar das várias falhas na estrutura da casa) e gostei do clima leve da The Week na sexta. Mas foi no sábado que vivi os momentos mais especiais da temporada. A GiraSol já foi a melhor festa da Parada 2007, mas ainda assim conseguiu me surpreender. A TW mudou completamente a configuração do espaço do Clube de Regatas e colocou o povo dançando dentro e em volta da piscina, como num anfiteatro. Gente 100% linda (festa vencedora também nesse quesito), DJs arrasando (adorei o espanhol Iordee remixando "Physical" da Olivia Newton-John; depois Cecin e Ana Paula arrebentaram) e uma vibe indescritível, com todo mundo dançando e gritando feliz, como num grande festival. Saí de lá à 1h50 da manhã, direto para a The Week, onde tudo continuou perfeito. A área externa serviu como prolongamento da pista principal, onde pude aproveitar a noite gostosa, rodeado de gente especial por todos os lados. Para onde eu olhasse, havia rodas de amigos queridos que me puxavam, me abraçavam, me davam carinho: nunca me senti tão bem acolhido. O set farofa de Offer Nissim passou voando, e depois Peter Rauhofer serviu seu néctar progressivo até 11h20 da manhã. Só posso dar os parabéns à TW, que consegue a proeza de se superar o tempo todo. Essas 19 horas de magia ficarão na minha memória para sempre.
E A PARADA? Não posso falar bem nem mal da Parada, porque eu não estava lá. Depois da overdose de emoções e desgaste físico descrita na nota anterior, eu estava destruído. Até fui para a Paulista, onde cheguei às 12h55. Uma hora depois do previsto para o início, alguns carros nem haviam chegado, e eu não tinha condições de ficar ali parado, fritando no sol e esperando a coisa acontecer. Fui embora, mas teria ficado se tivesse forças. E isso porque, de todos os argumentos pró e contra que expus, aquele em que mais acredito é o último: a Parada que queremos, quem faz somos nós - porque ela é nossa. A maioria dos meus amigos não foi; entre os que prestigiaram, não houve consenso de opiniões. Mas achei muito lúcida a visão de André Fischer, que no post de 25/5 resumiu bem a crise de identidade em que o evento se encontra. Entre militância e festa, ela não cumpre direito nenhum dos dois papéis. Eu acho que a Parada deveria abraçar a primeira opção e ser uma manifestação de força e dignidade dos gays perante a sociedade. Algo de que todos pudessem participar, inclusive os gays que não se encaixam em caricaturas. Festa por festa, os clubes fazem melhor e com mais conforto.
FINAL INFELIZ. Eu ia dizer que as pessoas finalmente pareceram ter aprendido a segurar a onda e controlar os excessos. Afinal, dessa vez não vi nenhuma daquelas cenas deploráveis, comuns em outros carnavais, de pessoas estrebuchadas no chão, convulsionando e estragando a festa dos amigos. Mas ontem tive a notícia de que Lucas, um lindo rapaz de apenas 24 anos, foi protagonista de uma tragédia. Depois de misturar álcool e drogas, ele acabou morrendo afogado na piscina de um hotel nos Jardins. Aos amigos de Lucas e, especialmente, à mãe do garoto, meus mais profundos sentimentos. E àqueles que pensam que isso foi apenas "obra do destino", um recado: abram o olho e sejam responsáveis! Isso também poderia ter acontecido com vocês.
[FOTOS: ParouTudo.com (Paulista e go-go boy) e Introspective]
terça-feira, 27 de maio de 2008
Doze comentários sobre a Parada SP 2008
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31 comentários:
13o. comentário sobre a parada: there's nothing left to say, introspective. parabéns :-)
Assim foi a MINHA parada, comparada com a última que fui em 2005.
Pontos Positivos:
* me pareceu com mais infraestrutura: mais polícia no meio da parada, banheiros químicos em vários lugares;
* vi menos gente caindo de bêbado; menos baixaria explícita; só vi uma briga;
* estava num carro com som potente; assim não sofri com a interferência do som do vizinho como em 2005.
* a drag de Branca de Neve com um boneco de anão fazendo boquete nela estava impagável. Gostei tb das aeromoças da Emirates.
Pontos Negativos:
* os carros da Trash80s, TW, Loca fizeram falta. Eles atraíam um público divertido;
* vi poucas famílias com criança, avô, etc. Faz falta ter gente de TODAS as idades. O gigantismo e o medo de assaltos afastou esse público? A maioria na parada era um público bem jovem (G, L ou HT), tipo micareta.
* poucas barbies e similares estavam lá. Uma parada deveria atrair todos os segmentos do mundo gay.
* vi poucos conhecidos no trajeto, o oposto de 2005.
Olha, sem comentários sobre essa Parada... a cada segundo que passa, descubro uma nova que eu aprontei, pq eu lembro até o final da Paulista, a descida da Consolação é um buraco negro na minha cabeça... E lembro que cruzei contigo, com uma cara bem cansada, logo no começo da Parada, lembra? Trocamos algumas palavras e seguimos cada um pra um lado! Bom, pelo menos dessa vez te chamei pelo nome certo, hahaha!! ;-)
beijão!
Tiago, eu estava esperando por esse post seu há um tempo já. E, poxa, queria tanto ter lhe conhecido em SP, imaginei que você estivesse no lançamento da Toy, na galeria de Romero Britto, eu também estava e procurei alguém com feições parecidas com as que consegui ter de você. Mas, nada. Que pena, tenho certeza de que levaríamos papos animados.
Abraço
Que chato este o que ocorreu com este muleke. Pessoal que costuma usar drogas tem que se ligar nos limites do corpo.
Blog sempre ótimo.
Bjo!
Obrigado pelo bacanerrimo (e pela otima review do gay weekend em SP).
Prazer te conhecer durante os eventos!
GIRA-SOL & RAUHOFER foram excelentes, melhores ainda pela sua cia. Espero que ano que vem seja, at the very least, igual a este.
:***
Thi, eu não fiz a maligna para o 1001, realmente fiquei preso com trabalho e um empasse no porto do Rio por causa do feriado. Eu não poderia levar um nextel e trabalhar na pista da The Week, mesmo sendo possível. Ano que vem, não me escapa e certeza que ainda vamos nos esbarrar, assim como o povo de todos os outros blogs.
Resumão perfeito, me deixou mais verde de ódio por não ter ido, mas a cor passa e logo, logo comentarei sobre a parada gay de Amsterdan, que não deve nem chegar aos pés, mas oi? é legal tb.
No Domingo de sol, feriadão, estava eu na praia de Ipanema..VAZIA e Melancólica... tudo mundo em SP.
Bjs!
muito bom o texto!
o feriado foi PRFEITO.
de longe o melhor de 2008. adorei tudo...e olha que como vc tb não deu para ir a todos os lugares. impossível. agora é recuperar as energias.
bom te conhecer tb. pena que não deu para conversar muito. já sugiro um encontro zen..hahahaha...só asism - longe de tanta euforia, dará para conversar com os blogayros.
beijão!
gui
Olá Thiago, Te ví no sábado ,mas era muita gente e eu já estava completamente sem voz.....
Desde Floripa não nos vemos, mas vamos 'as festas....
Na quarta achei o set do Cecin bem morno.
O Escalante começou bem mas tambem despencou.......noite bem decepcionante.
Na quinta ia me poupar, mas os amigos nos empurraram pra Pacha...
Fila pra entrar,pra pegar água, pra mijar, uma lotação ,um calor insuportável, e um soundsystem meia boca ,que só funciona pra quem está no caldeirão.A vibe tava boa,o set do Paulo foi bom, mas bem repetitivo...agora desculpa ,10 paus uma coca ou cerveja quente???e aqueles(as) atendentes mal educados com cara de c....meu cú pra Pachá...., aquele lugar não me pega mais....
Sexta confirmou a Tw como uma das melhores casas do Mundo. Aquela decoração maravilhosa do Romero Brito, ar bombando, coreografias idem, e o Cris Cox arrasando,gente linda, amigos por todo lado,que noite inesquecível! E sábado mesmo tendo que aturar aquela canseira da Offer-chega,né- o Peter fechou com chave de ouro. Ele mostrou seu talento,tocou muito, uma técnica perfeita,versões únicas,dançamos horrores.Parabéns ao Almada e equipe TW pelas produções e nos proporcionar noites tão sencacionais.Agora muita vitamina e descanso. Um beijão pra você!
Aeeeeee!!! satisfação em ler seu texto (sempre)...Pra quem não foi em grande parte dessas festas (como eu) fica aí um relato bem completo e pessoal do que aconteceu - e com credibilidade.
Quanto a Parada, depois dessa experiência, decidi que vou procurar formas alternativas de militar, porq aquilo parece qualquer coisa (ruim) menos uma "manifestação de força e dignidade dos gays perante a sociedade", muito bem observado por vc no texto!
PARABÉNS pelo Blog mais uma vez....!
:)
Oi querido! Ótimo balanço e ótimo te conhecer. Na próxima private vc estará na minha lista. As fotos da festa no apê do Dj Eric estão no meu Blog. Bjos
Fiz "a maluca", e "linkei" no meu blogger!!! :)
bju
belo relato!
Confesso que fiquei cansado só de ler. Daqui a pouco ninguém acredita na subtração de 3 anos da minha idade e vão achar é que sou 6 anos mais velho do que digo!
uahuaha a familia eram as irmas thiago!
uahuhauah mamae e papai ainda nao sao taaaao modernos
uhauahuahuaha
Assino embaixo de tudo, em especial no que diz respeito à GiraSol, a melhor festa dos últimos tempos; e viva o show de profissionalismo da TW (parabéns Almada, seu agradecimento no telão foi lindo e sincero)! Só posso sentir orgulho de morar nessa cidade que me acolheu tão bem. Amo!
Excelente post... A gente demora a se recuperar da maratona mesmo. E a consideração final é triste, mas verdadeira...
Parabéns pelo texto!
Pensei q soh eu tinha achando o Peter melhor q o Offer. Foi a primeira vez q vi uma apresentação do Offer, não achei ruim, me diverti bastante ... mas, o Peter detonou mesmo! Fiquei até as 11hs e nem percebi o tempo passar, mesmo estando sozinho!
Fui uma maratona d+ pra mim q estou no meio dos conflitos internos sobre ser ou não ser ... rs
abraços
Thi, Li ontem aqui e ainda estou passado com o caso do "Lucas"... Depois comento minhas impressões com vc! Bjus. Cris
Foi com você que eu falei na casa do Tony? Não repara não, mas eu saí torto de vodka de lá :P
valeu pelo link!
Final triste mesmo esse né?
Fiquei sabendo hoje disso...
E a música constante do set do João Neto não seria "Tristan Garner - Stomp That Shit"? Ele toca mto "Pryde - Pjanoo" tb...
Espero que ajude hehe
abs
Hehehe, baixa mesmo e depois me fala...
E só pedir que eu dou as dicas, tem que vir mesmo conhecer BH! Aqui é bem legal se osuber aonde ir!
E bom, qto ao progressive, não posso negar que prefiro tb dar uma viajada, mas como DJ tenho q ficar ligado nas tendências né rs não posso abrir mão dos estilos assim... heheh!
abraçãoooo
Lúcia BL: Já disse tudo, e agora chega de Parada, né? ;^)
beto: O público "família" se afastou por causa da violência e também porque a Parada deixou de passar uma mensagem bacana, que pudesse ser aproveitada. Não tem muito sentido vc trazer os avós e os netos para ver aquela baixaria, concorda? Quanto às barbies, elas só gostam de estar entre iguais, e durante a Parada as "bunitas" estavam todas descansando para poder queimar as últimas energias mais tarde, na derradeira Pool Party.
Paulo: "Uma cara bem cansada" foi muita bondade sua, né? Se tivesse me chamado pelo nome errado de novo, acho que eu nem ia perceber! ;^)
Baiano: Não acredito!!! Que pena!!! Teria sido um grande prazer... não sei nada sobre você, por isso nosso contato sempre foi muito unilateral. Você sempre deixa comentários aqui, teria sido ótimo para mim ter a chance de lhe dizer algo de volta. Não fui à galeria porque pensei que era algo só para as íntimas. Da próxima vez que vier, avise!
Dan Rodrigues: Obrigado! Quanto ao menino, não há mesmo o que dizer... tão novinho, morrer assim à toa, né?
Made in Brazil: O prazer foi meu, Juliano! Espero que nos encontremos mais vezes por aí...
Ivo: Querido, a companhia de vocês três também fez tudo mais especial! GiraSol já é um must, com certeza!
Clebs: Isso mesmo, se joga em Amsterdam e depois conta tudo pra gente! Deixe os blogayros que tripudiaram sobre vc roxos de inveja! ;^)
Gui Sillva: Eu topo o "encontro zen" - desde que tenha umas boas comidinhas!
alevitta: Hey bonitão! Pelo visto seu balanço tb foi positivo, né? Concordo que a estrutura do Pacha é inadequada para uma festa desse tipo (sem falar no staff nada gay-friendly da casa), mas mesmo assim me diverti muito. Agora, o auge de tudo foi mesmo o Peter - um sonho!
Antonio: Obrigado, meu leitor fiel! E acho mesmo que nós gays temos que encontrar maneiras melhores de "fazer a diferença". Lembrando que essa preocupação não tem que existir só uma vez por ano!
Ailton Botelho: Obrigado Ailton, o prazer foi meu! Beijão
lucca: Fez a malucca, é? Valeu! ;^)
Klero: Se só de ler você ficou cansado, imagine eu, que tive o trabalhão de escrever tudo isso! Hehehe. E quanto a parecer mais velho, os gays mais espertos têm ótimos truques para resolver esse problema...
JAYME NETO: Eram as irmãs? Ah... eu já imaginava mamãe tirando um suquinho da mochila para manter as crianças hidratadas... ;^)
Xandecarioca: Viu como eu estava certo, quando falei que logo logo você ia aprender a amar São Paulo? ;^)
Alexandre Lucas: A gente demora cada vez mais, o que me faz querer sair cada vez menos! ;^)
Anônimo: Discutir Offer Nissim com as bees é que nem falar de futebol com os héteros... absolutamente inútil! Eu já desisti, deixo os fãs se deliciarem e vou pegar uma bebida no bar! ;^)
Uomini: Você fez falta nos nossos fervos!
Daniel: Sei lá! No fim das contas, acho que estávamos no mesmo barco...
Deejay Angel: SIM, a música que o João toca e eu queria saber o nome é "Stomp That Shit"! Já atualizei o post, obrigadão! E BH, me aguarde! Hehehe
eu só fui na flexx e no boutiquet bistrô
de resto, a mesma coisa na minha rotina
e quase nos cruzamos lá no tony
não fomos por causa de um aniversário de uma amigaça nossa
e beijo pra vc
;)
aproveita que logo deve ter uma promoção hehehe
absssss
Vc foi muito phofo na pista da Pacha, na Maison do Tony, no Carro, na pista 1 da TW, na pista 2 da TW, na piscina da TW, no msn do meu cel, no banheiro da TW, no almoço do domingão, ou seja, valeu pelos ó-t-e-m-o-s-s-s-s momentos, animou muito minha PARADA 2008. Eu e gui te adoramos!
ah! esqueci de dizer q amei seu post, mas eu sou seu fan, entón não conta!! eheheh.bjo, Introw!!!
Amigow, foi muito bom. Cada palavra, cada momento, cada besteirada juntos.
E vá se preparando que a Zoropa tá chegando, hein...
Brigado por ser nosso Guia SP 2008, ne?
É muita carência e pieguice pra uma pessoa só. Vc precisa de tratamento.
Que só vai dar jeito na carência, não vá se animando muito.
achei IN-CRI-VEL essa parada. tal vez o tempo que ajudou. mas todas as festas foram pelo menos boas ou entao fantasticas. mesmo nivel que carnaval rio 2007. nao gostei muito do set do escalante, mas fiquei com morais. hora de fila pra entrar no pacha, mas visao incrivel por quem tava acima, no circulo externo da pista. nao gostei tanto do chris cox, mas fiquei com um gato... rsrs... girasol foi muito boa, adorei o lugar (que nao conhecia). adorei todos os djs brasileiros (cecin, pacheco, morais, neto), acho que forman un time incrivel. quero deixar meus agradecimentos aqui, por todas as festas que providenciaram, essa semana, e desde a level. por certeza muitas marcaram a minha vida. a tw foi incrivel, como sempre - amei muito os shows, achei EXCELENTISSIMOS, muito bons. sabado, a offer de sempre, o rauhofer muito bom - adorei fazer a loka no queijo - acho que dava pra ver... rsrs... pool party de domingo, nao teve preco, por tudo, e por estar com pessoas queridas. resumindo: acho que vou voltar mas logo que pretendia...;)))
PS: de fato, na 269, tinha fila pra entrar, fila pra fuder, fila pra sair.... mas valia a pena... rsrs...
concordo com a Lúcia: não sobrou nada para se comentar e dizer.
Parabéns Thiago!
Um análise bastante completa e gostosa de ler.
"Say It Right", da Nelly Furtado foi o hino do ano passado? eu me recuso a considerar qualquer uma das músicas da fase promiscua de Nelly Furtado hino... preferia qdo ela voava e queria ser como os pássaros..
realmente sinto já falta dos homens lindos
:P
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