sexta-feira, 2 de abril de 2010

Por que adorei conhecer o Hot Hot ontem

1) Pelo interessante efeito "yakissoba incandescente" criado pelos grafismos que revestem as paredes e o piso do lounge.

2) Pela iluminação da pista - pode ser a enésima cópia brasileira do Watergate de Berlim, mas dessa vez as placas são grandonas e dá pra fazer diversos desenhos com os leds, o resultado fica bem bacana.

3) Pelo climinha bem avonts do projeto Danceteria (e do próprio clube, que não é nada pretensioso), leve mesmo. Muitos encontros inesperados, o povo se falando e se divertindo, e um som até bem pop (o Goldfrapp já começa a ser descoberto pelo nosso mainstream), mas sem ser óbvio.

4) Como a pista e o lounge são em andares diferentes, no lounge dá pra conversar na boa e ver bem as pessoas (o que, aliás, não acontece na pista).

5) Pelo sistema de comanda pré-paga, que permite que você carregue créditos e gaste-os como quiser, inclusive guardando para outras noites, e cruze a porta da saída linda & loira quando resolver ir embora, sem drama de pegar fila para pagar.

6) Pelos drinks incríveis, especialmente o Cha Cha Cha, que leva vodka, um monte de frutas (vou ficar devendo a descrição exata, sorry), gengibre e um picolé de tangerina Rochinha inteiro mergulhado no copo.

Sejamos justos: em termos de noite, quem mora em São Paulo não tem mesmo do que reclamar. Entre clubes gays e outros eletrônicos com público mais eclético, a gente tem opções à beça aqui, e só cai na rotina quem quer. Dá muito bem para diversificar, mudar de ares e ver gente nova: é só romper com o piloto automático e ousar explorar melhor a cidade.

Sinto que a noite paulistana está saindo de uma fase meio chata e voltando a ser bacana, divertida. Claro que tem momentos em que bate um cansaço geral, uma preguiça máster de certas situações e pessoas... mas aí é só dar um tempinho off e fazer outras coisas, que logo o bode passa. Noite é apenas um departamento da nossa vida, né? Pelo menos eu penso assim.

Para quem se animou com o Hot Hot, a casa abre de quinta a sábado, mas as noites
mais gays são as de quinta (projeto Danceteria). Quinta é uma noite meio inconveniente para quem leva uma vidinha responsável e precisa trabalhar na sexta; como hoje é feriado, ontem muita gente que também não conhecia a casa aproveitou para ir conferir. O lugar bombou, muitos caras bonitos (não sei se normalmente é assim ou ontem foi uma noite especialmente feliz). A dica para entrar com tranquilidade é chegar tipo 0h30 (muita gente chega cedo pra evitar a filona, e é gostoso tomar um drink no lounge), ou então só depois das 2h, quando a hora do rush já passou.

[A foto que ilustra o post foi a melhorzinha que consegui no Google. Quem aparece aí é a performer Renata Bastos, que ontem estava encarnando uma abusada coelhinha da Páscoa]

6 comentários:

Rafa disse...

Vamos combinar que a noite de Sampa é muito melhor que a do Rio, especialmente pra quem não curte eletrônica como eu. Mas até que tô feliz, abriu aqui o TV Bar, barzinho com pista e decoração antenada onde se projetam os sucessos pops de todos os tempos. Descobri o blog por acaso e adorei. Bj

Marcos Freitas disse...

Você disse tudo: Em São Paulo, só cai na rotina quem quer. O embaçado é que eu sou taurino, e taurinos adoram uma rotina, vou muito nos mesmos clubes, mas vira e mexe dou pulos em outros lugares.

Anônimo disse...

Só passando pra deixar um abraço bem forte e esmagador tá?
Marcao CWB

Rodrigo disse...

Thiaguito!
Estou passando uma (curta) temporada em Curitiba e aproveitei várias dicas tuas!
Boa Páscoa, guri!
PS: Bem curioso fiquei pelo tal róti, na proxima dou um confere lá.

=D

K. disse...

preciso ir conhecer, porque estou de saco cheio dos mesmos lugares... e todo mundo fala bem da hot hot!

CriCo disse...

Invejinha de vcs de Sampa...