segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Na palma da mão

Não, eu ainda não tenho um smartphone. Mas, de uns tempos para cá, meus amigos - que já aderiram em massa - estão começando a perguntar, em tom de cobrança, quando é que eu vou comprar o meu. Afinal, já estou atrasado! Respondo que ainda não me sinto atraído o suficiente para investir num gadget desses; no fundo, eu acho que não preciso de um smartphone, é essa a verdade. Então, por que torrar R$ 2 mil que poderiam ser aplicados em tantas outras coisas bem mais importantes? Implacável, a patrulha tecnológica vem apertando o cerco. "Resistir é bobagem: você vai ter um smartphone", sentenciou um amigo, gadget freak inveterado.

Até enxergo que existem alguns usos legais para os smartphones. Por exemplo, você está na rua e pode confirmar no Google o endereço ou o telefone daquele restaurante. Ou ler seus blogs preferidos na sala de espera do consultório [outro dia me mostraram o meu, sabe que ficou bonitinho na tela? pensei que ficaria pesado de ler por ter muito texto, mas até que não]. Uma novidade bacana é o Grindr, mistura de rede social e GPS do babado: você se conecta, descobre onde estão os gays mais próximos da sua área, e pode se comunicar com eles. Um verdadeiro alento para quem mora em cidades menores, onde é mais difícil interagir; numa cidade maior, pode ser excitante saber que tem uma bee nervosa percorrendo as gôndolas do mesmo supermercado que você. Por outro lado, não vejo graça no Foursquare, que faz um relatório dos seus passos para os colegas das redes sociais. Quer coisa mais besta do que acessar o Facebook e o Twitter e ver sua timeline poluída de mensagens do tipo 'X entrou no Bibi Sucos', 'Y entrou nas Lojas Pelicano', 'Z entrou na Academia Marombation'? Na boa, o que eu tenho a ver com isso?

Ter a internet na palma da mão pode quebrar vários galhos, mas bom mesmo é poder escrever em um teclado decente. Às vezes estou na rua, tenho o estalo de um post e tento sair atrás de um pedaço de papel, um guardanapo, para rascunhar algumas palavras, antes que a ideia evapore (o que geralmente acaba acontecendo). Já pensei em andar com um bloquinho no bolso, mas nunca com um smartphone. "Não cansa os dedos digitar num teclado virtual tão pequenininho?", perguntei ao meu amigo. A resposta veio de bate-pronto: "NOT! Você também deve ter se perguntado, lá em 97, se não era incômodo ficar carregando celular no bolso, lembra?". Retruquei: "Ora, mas em 97 era! É só comparar um celular daquela época com um de hoje!". Ele não se deu por vencido. "Você já viu o tamanho do teclado virtual do iPhone ou do BlackBerry Storm? Não é nada pequenininho! É normal e feito pra ser fácil de usar". Aham, Cláudia...

Tentei explicar que não faço questão de um smartphone porque acho gostoso chegar em casa com a expectativa de abrir os e-mails. Aí sim ele ficou perturbado. "Ah Thiago, sai dessa de 'expectativa de abrir e-mails'! Eu, hein!? Qual o problema de ver toda hora? A relação com seu e-mail mudou. Chegar em casa para abrir era legal em 99. Agora isso não faz o menor sentido. Soa nostálgico. Meio que como 'adoro o cheiro do vinil'... Fala sério!"

Pois é, pelo visto temos uma diferença de ponto de vista: a mesma hiperconectividade que para ele é uma bênção, para mim parece um problema. Eu sinto que já passo tempo demais da minha vida conectado na internet. E-mails, blogs, redes sociais, portais de notícias, sites de encontros, tudo isso me prende na frente do monitor muito mais do que eu gostaria, me priva de fazer outras coisas no meu tempo livre, cada vez mais raro e precioso. Se eu tiver um smartphone, vou acabar entrando numa vigília eterna. É cada vez mais comum ver grupos de amigos que se reúnem pra almoçar ou jantar, e fica aquele pic-pic-pic na mesa: cada um entretido com seu brinquedinho, ao invés de todos conversarem. OK, pode ser legal dividir com a galere, em tempo real, fotos e vídeos do almoço, da praia, da festa. Mas qual o sentido de ficar ciscando nas redes sociais quando isso passa a sacrificar a socialização no mundo real?

Todos esses são argumentos racionais, mas não se pode desprezar o peso do fator emocional: não compramos só o estritamente necessário, mas também aquilo que atiça nosso desejo. Eu pego um iPhone na mão... e fico absolutamente indiferente. Tão aguardado pelos brasileiros, o novo iPhone 4 tem um problema primário de recepção: se você pegar o aparelho com a mão esquerda, a ligação simplesmente cai. Que tal essa? O mais sensacional foi os consumidores americanos escreverem para o Steve Jobs em busca de uma solução e ouvirem como resposta "Basta não segurar o aparelho desse jeito". Fazer um recall, nem pensar, né? Depois ainda perguntam por que eu tenho desprezo pela Apple. Mas tudo bem, o iPhone não é o único smartphone do mercado. Várias pessoas já me disseram para ir ver os modelos da BlackBerry, que eu vou gostar mais.

Pode até ser que eu goste mais, e um dia até me renda. Mas, enquanto isso não acontecer, melhor. Talvez o smartphone venha a ser mesmo uma facilidade inevitável, como o celular comum se tornou um dia. Vivemos décadas sem ele, éramos tão felizes, e hoje não conseguimos largá-lo nem para ir até a padaria, é como se estivéssemos pelados. Vou protelar esse novo vício enquanto puder. Até lá, quem sabe não inventem aparelhos ainda menores, com autonomia muuuito maior (esses aparelhos de hoje precisam ser carregados todos os dias) e espaço para os meus três chips? E tudo isso sem pagar os tubos por um pacote de dados? Quando esse dia chegar, me avisem e eu comprarei o meu também.

33 comentários:

Fernando disse...

Thiago,

A foto que você usou para ilustrar o post é de smartphones da época em que Sandy era virgem, dava pra fumar dentro de boate em SP e eu ainda nem pensava em ir pra Alemanha.

:D

Beijos
Fer.

Lucas disse...

Hhahahahaha ótimo post, eu me rendi, perdi o bagulho no primeiro mês e desencanei total.

Vários amigos tinham iPhone onde eu morava e me choquei quando voltei pro Brasil e vi outros amigos próximos com um. Não acho nada demais, juro. Acho uma coisa legal, bonita, mas não me dá tesão de ter um a ponto de sacrificiar outras compras.

Mas quero um BlackBerry de novo até o fim do ano, acho mais sériozinho do que o iPhone, uma coisa telefone mesmo.

E eu jamais vou entender como tem gente numa roda que prefere ficar nerdiando na internet ao invés de simplesmente falar com a pessoa do seu lado.

Bom...é sempre uma boa desculpa quando você não gosta de quem está do seu lado ;P
É o novo "fone de ouvidos do discman/ipod". Muitos já usaram esse truque, aposto.

Lucas disse...

Fernando, que coragem a sua! A foto nem é tão antiga assim bee! AAAAAAAAAAAAAAAAffe.

Thiago Lasco disse...

Hahahaha... peguei a imagem no Google, foi a melhorzinha que encontrei, e tb não ia ficar procurando tanto para um assunto que nem é tão importante.

O iPhone ainda é igualzinho ao da foto...

Hugo de Oliveira disse...

Eu não ligo muito pra essas coisas ai sabe...aff, mais meu irmão é doido por isso.


abraços

OOM disse...

Estava bem pensando isso hoje, que infelizmente me tornei um autista graças ao meu blackberry... Confesso que estou lutando contra o vicio, vou entrar nos “VICIADOS EM BBMs”...

Brincadeiras a parte, hoje quando você sai com grupo de amigos, vão os amigos e mais os 300 contatos dele no celular...

Até vejo certa graça no Foursquare pq não preciso ligar pra todos os amigos e saberem se eles vão estar em “X” boate... Porém, não vinculo o mesmo com nenhuma outra rede social. Apenas atualizo no Foursquare... Até entendo de você atualizar no twitter, mas no facebook acho um tanto quanto chato.

Possuo um smartphone e não sei até agora como eu existia sem ele.... Meio que hoje tenho a necessidade de estar 24 horas conectado e sabendo tudo. Quase uma paranóia. Então, vou terminar o coment. estou indo ali na psicóloga me tratar...

Não o conheço, mas vou te falar a minha experiência... Comprei e hoje não vivo sem.... quase uma relação de amor e ódio.

Jhonne disse...

Aiai..
Depois de ter dado R$900 dinheiros num celular moderno e ser roubado fiquei traumatizado. Mas confesso que gostaria de ter um celular fodão de novo.

Bjos!

Daniel Cassus disse...

Eu sou Nokia addicted desde o meu 1o modelo.

não sei bem se o meu se qualifica como smartphone porque ele só tem teclado numérico. Para escrever textos, eu aprendi a usar o modo T9 de previsão de texto (é uma baita mão na roda depois que você aprende a usar). Não adianta miniaturizar o teclado demais porque nossos dedos não diminuem.

Acho que o maior problema, no seu caso, seria a necessidade de fazer um plano de dados. Eu tenho um ilimitado na minha linha da Vivo, mas é o preço de uma conexão 3G (R$ 120). Eu sei que você adora pechinchar tarifas de telefone e talvez acrescentar um plano nessa faixa acabe saindo caro demais.


Mas é bem verdade que dá para colocar posts no blog do meio da rua simplesmente enviando um email para o blogger (pode anexar foto!), dá para catar aquele endereço no google, se tiver GPS você ainda é levado até ele, entre outras facilidades que a gente não sabia como vivia sem antes de 2008.

Paulo disse...

Meus amigos me enchem pelo mesmo motivo!! Estar online 24 horas por dia, não importa onde esteja...

Não sei se isso é bom ou mal, mas estou me rendendo aos smartphones... to pesquisando para comprar um!

Fernando disse...

@Thiago:

O iPhone ANTIGO é igualzinho ao da foto. A nova versão "canhoto-fóbica" é bem diferente, tem um design bem novo.

Sobre smartphones, a tendência é claro e inevitável, amigo. É a nossa nova necessidade desnecessária. Cansei de ser salvo em viagem por amigos que sacavam seus iPhones e checavam tudo: desde localização, horário do próximo ônibus que iria passar, restaurante bom por perto, etc. É útil pra caralho. Os bilhões de aplicativos salvam a sua vida, tornam a sua vida absolutamente mais móvel e flexível. A gente depende de computador, infelizmente. Com um desses, é a liberdade da mesa, do lugar com conexão wifi: você pode checar, interagir, trabalhar até numa fila de ônibus.

Agora, como tudo, exige uma etiqueta, da qual você pode escolher seguir ou não seguir. E a dos smartphones é uma variação da etiqueta do celular: as pessoas educadas vão saber dar atenção ao amigo do lado da mesa se são educados, as que não são vão ficar atendendo qualquer ligação que aparecer somente para criar uma imagem de sucesso e popularidade.

Bem, caso você possua interesse em adquirir ir, os meus amigos alemães que trabalhavam comigo e trabalhavam na área de TI (ou seja: conhecimento de informática aliado a obsessão germânica de criar listas comparativas para TUDO o que eles querem comprar. Tem até revista na Alemanha nessa área, que faz resenha até de esponja de lavar louça!) falavam que os modelos do HTC eram um meio termo interessante entre as facilidades da Apple e a praticidade dos modelos sem as firulas do Steve Blow-Jobs.

E querido, smartphone com 3 chips você só vai encontrar em Chengdu.

Beijos,
Fer.

Mauri Boffil disse...

Eu tenho um smartphone Morotola lindo touchscreen que só falta falar "papai" e "mamãe" mas o chip dele queimou de tanto acessar o facebook e acabei enjoando dele... To apaixonado pelo motorola i1! É mais lindo ainda!

CAIN SODOM disse...

Bem, vou ser apedrejado, mas tonemaiprasmartphone. (se bem que não me importaria nada-nada com um ipad). Não gosto de gastar dinheiro com telefone, logo, uso créditos. Quanto ao problma do teclado, bem... detesto digitar mensagem em celular, por isso tenho um LG Messenger (hehe)!

CAIN SODOM disse...

PS> chupar rôla é tudo! Muahaha

Discípulo disse...

Thi,
Até eu, que não sou dado a frescuras, sou obrigado a concordar que é a vida é impraticável sem um smartphone (e olha que a minha adesão foi recente como vc sabe...). Resumindo: "corra para a luz" Bjus

Discípulo disse...

Ah, e pense também num modelo com tecnologia android!

Edgard disse...

Nunca dei bola pra videogame (nunca isso depois dos 16 anos, hj já passei dos 30). Joguei um piratinha no PC 1 ano atrás. Hj tenho dois videogames. Um PS3 e um portátil (#comossomos) e ainda jogo no PC. E não quero piratas, quero coisa original, fina. Com direito a atualizações e etc, etc, etc. Realmente vícios desnecessários. Nem tchuns pra essa mobilidade loka.

Se Smartphone não te apetece, afaste-se de videogames. Se um é sinônimo de interação o outro é sinônimo de entretenimento.

Gostei mto do seu post e penso o mesmo.

Thiago Alves disse...

O jeito é se acostumar...

David® disse...

quem era feliz sem celular?
eu vivi os anos 80 e inicio dos 90 com um saco cheio de fichas e depois cartões telefônicos!!!
E acho q o smartphone viera pra ficar.
Qto ao teclado, só o uso diário vai te ajudar, depois fica bico! e será ótimo pra anotar suas idéias pra post..nós, seus leitores, agradecemos..rs
abração!

Don Diego De La Vega disse...

Concordo com o Fernando em tudo, eu não poderia dizer melhor.

Mas tb devo dizer que não precisa torrar R$ 2 mil num aparelho. Faça um plano família com sua mãe e daí vcs dois dividem a mesma conta e os mesmos minutos. Dessa forma, vc ganha um desconto monumental na compra de um Iphone por exemplo.

Outra coisa: mudei da Claro pra Vivo exatamente pq nessa última, voz e dados são em um valor único, enquanto na primeira são separados, aumentando demais a conta.

Vale a pena ter um telefone desses.

Cada aplicativo q vc não imagina. ;)

... disse...

A Vaca e Gadgets não são compatíveis... hahahahaha!!!!! Cheers, babe!!! Hugz!

jorge guimarães disse...

eu que começei a usar celular em 1991,ok ja to meio "erado", hoje ja considero um terror carregar os dois que tenho. tem hora que acho que invasão de privacidade. so que por coincidencia, justo hoje me rendi ao smart fone, por questões de praticidade, não pra ficar ligado, mas porque meu 'jurassico' palmtop achou de pifar e me aconselharam a partir para o smart. agora leio o texto e, deus me sinto um fraco... diante da tecnologia. a vantagem que tem gente que nen vc, que sabe ter controle sobre a necessidade de ter a tecnologia ou não. ser vitima da dependencia de estar ligado a rede o tempo todo parece bobagem de quem quer "atual" para parecer bem no seu circulo social. maturidade é saber do que precisamos ou não...

beto disse...

como fui forçado a comprar um aparelho novo (depois de ser roubado 2 minutos após pisar na TW ultra-muvucada no finde da parada), aderi ao Iphone.

admito que fiquei muito contente com o aparelho, foi além da minha expectativa. quanto mais pq peguei um em que cabia toda a minha coleção de mp3s. assim o meu jurássico Ipod (ele é "so 2006", lol) não entope mais meu bolso.

acabei indo pra TIM pq o pacote de dados ilimitado é R$50/mês, o que me pareceu razoável. E a rede funciona bem (não 100%, mas isso não existe mesmo) em SP.

agora... amigo-que-insite-que-se-faça-parte-do-rebanho é foda. compra-se ou não um smartphone se ele faz sentido para você, dentro das suas prioridades monetárias. é lógico que, como qualquer coisa tipo rede social, quanto mais gente conhecida usa, mais útil se torna pra vc. mas comprar só pq "tem que ter iphone!" é mais um exemplo da pobreza mental/social de grande parte do mundinho.

sobre a socialização: vai num Starbucks nos EUA. olha os casais: todos sentados de frente um pro outro, sem dar uma palavra, imersos em seus laptops ou smartphones. versão 2010 do casal que assistia TV em casa, mudos, lado a lado.

Thiago Lasco disse...

Gostei deste trecho do comentário do Jorge Guimarães: "a vantagem que tem gente que nem vc, que sabe ter controle sobre a necessidade de ter a tecnologia ou não. Ser vítima da dependencia de estar ligado à rede o tempo todo parece bobagem de quem quer ser "atual" para parecer bem no seu círculo social. Maturidade é saber do que precisamos ou não..."

Uma análise menos rasa do que falar em teimosia de taurino, néam? ;)

K. disse...

não abro mão do meu... mudei faz tempo, quando pouquíssimas marcas faziam smartphones... mas um teclado QWERTY faz toda a diferença

já escrevi post na sala de espera do dentista, já entrei no msn para resolver uma pendencia... já li até livros no celular!

depois que você pegar o primeiro, não volta a um dumbphone! rs

Diego! disse...

Eu nem tenho celular. Lutando para não me render ao mundo digital!
Uma ótima desculpa para quem cansou de ser roubado.medo!rs

Fábio Carvalho disse...

Thi,

para mim seu post inteiro (incrível como sempre!) se define na expressão "vigília eterna". que DISTÂNCIA disso!!

pois se mesmo o celular, muitas vezes eu sequer ligo! ou nem saio com ele!

e para o que fala da teimosia do taurino, a astrologia comigo se ferrou, pois eu não tenho o menor tesão-freak em novidades tecnológicas, nem a necessidade de ter 2 de cada coisa apesar do meu signo... ;-)

bjos!

... disse...

Hahahahahahaha!!!! Com certeza, limpar na calça faz TODA a diferença!!! Hugz, babe!

Lobo disse...

Eu acostumei a andar com bloquinhos e caneta, justamente para pegar essas ideias... tem muitos bloquinhos por ai de bolso, eu acho que valem a pena.

Nem gosto de andar com esses gadgets assim não... muito medo de ser roubado. Quem sabe, quando virar coisa do povão, e ficar muito mais barato...

Anônimo disse...

Querido, "Envelhecer é quando não nos adaptamos as mudanças do mundo, sobreviver é quando nos adaptamos as mudanças mas não gostamos delas, viver é quando utilizamos, adaptamos e gostamos delas e morrer é quando não conseguimos nem entender para que elas servem!!!" Cuidaddo....rsrsrs, abraços. Márcio G.

Rafael disse...

Você não quer comprar e tem argumentos razoáveis pra isso, então não compre agora.

Eu gostaria de ter um brinquedinho desses, mas são tantas as outras coisas na minha lista de priridades que vai ficar pra depois (só meu 6º celular - o atual - tem cãmera e não sou do tipo que troca de aparelho a cada seis meses).

Unknown disse...

Cara, pq vc não escreve um pouco sobre "Nichi Vendola" ? Dei uma olhada nuns videos do YouTube e curti. Mesmo sem falar italiano dá pra saber exatamente o que ele está dizendo. Saiu aí que ele pode suceder ao Berlusconi, como Primeiro-Ministro da Itália. Ah! E ele é gay assumido e ativista.

FILIPE ELOY disse...

Nossa!!! Quando vocês falaram de modelos de celular, smartphone ou iphone, ou o que seja, me veio a cabeça quando meus amigos começam a falar de raças de cachorro que não conheço...Sabe aqueles cachorros com nome francês, ou alemão e cheio de "frescuradas"?

Detesto conversar com uma pessoa que fala comigo olhando para a tela de um blackberry. Always texting, always texting! Caramba, que saco! Olha pra mim! olha no meu olho!

Tecnologia é bom mas, como no caso da vodca, aprecie com moderação!

Salve a realidade, salve o olho no olho, salve o mundo real! :)

Filipe
http://tantoquetransborda.blogspot.com

railer disse...

você tá certo. tudo no seu tempo e quando achar que precisa. a sociedade impõe essa 'necessidade' das coisas quando a gente sempre viveu muito bem sem elas.