Para quem não está disposto a ir até Buenos Aires se jogar no Creamfields, um prêmio de consolação pode ser a edição carioca do festival, que rola dia 1° de dezembro, no Riocentro. Se ainda não pode ser comparado com o gigantismo e as atrações de seu primo argentino, o Creamfields Rio de Janeiro vai aos poucos crescendo e se firmando: já tem dois palcos e duas tendas.
O foco principal, como em 2006, continua sendo o psy trance - gênero cultuado por toda uma nova geração raver que vem se multiplicando silenciosamente no Rio. Para esse público, há uma tenda exclusiva (a Arena Euphoria), além da apresentação da adorada dupla Infected Mushroom fechando o palco principal. Mas fãs de outros gêneros também podem se animar: tem house (Leo Janeiro, Markinhos Meskita, Márcio Careca), techno (Mau Mau, Maurício Lopes), electro (Tiga, Breno Ung & Renato Bastos), dance medonho de FM (Benny Benassi) e até um pouquinho de progressive (Sharam e Danny Howells, infelizmente tocando ao mesmo tempo em tendas diferentes). Mas informações aqui e aqui.
E a produtora do Creamfields brasileiro não se dá por satisfeita. Fará outras edições do festival em Belo Horizonte e Balneário Camboriú, além de uma série de festas de "aquecimento" em clubes das principais capitais do Sudeste - a primeira delas, em 11/10, recebe Chris Lake, autor do hit "Changes", na The Week Rio. E, no verão carioca, trará Paul Van Dyk, Armin Van Buuren, Fatboy Slim e, no sábado de carnaval, Deep Dish e David Guetta, num evento que deve ser a alternativa para o tribal da X-Demente. É o Rio finalmente entrando de vez no circuito dos top DJs mundiais.
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Creamfields Rio: quem não tem cão...
Postado por Thiago Lasco às 9:39 AM
Marcadores: e-music, rio de janeiro
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11 comentários:
Nao acredito que eu vou perder isso...
Putz, ainda por cima no meu quintal... aff...
Baby, entrei para o clube dos blogueiros, apos enjoar do fotolog... Espero nao deixar mais um orfao no mundo, de orfao, basta o liberdadee... Se bem que, pensando bem, a liberdadee sou eu. Nossa, que profundo... Ate parece, quem me dera...
Amigo, saudade MONSTRA dos nossos papos... aqui nao consigo conversar com quase ninguem interessante e ainda tenho que ouvir perolas como essa:
Claro que sou inteligente. (Britney Spears)
Lamentavel...
Beijos,
Kekuxa
Parabéns pelo blog. Como soteropolitano, posso dizer que em poucas palavras você conseguiu descrever salvador em toda sua essência.
Agora já virei fã... acompanharei sempre suas publicações.
julio
Bom, algumas coisas: não é nada silencioso o movimento de psy-trancers, são eles que lotam aos milhares quase todo fim de semana a raves no interior do estado. e já começam a se engraçar pelo electrohouse nos clubes da cidade. Para o bem e para o mal.
Outra: Line-up com tiga, howells e sharam é caído, caído. tirando o mediano howells, é tudo notícia velha.
Mais uma: chris lake e guetta são uó, farofafá. Van dyk já era tem uns 10 anos, não faz diferença nenhuma. Fatboy e Deep Dish são carne de vaca, estão aí de seis em seis meses e já estão procurando casa em em Buzios pra comprar. Van Buuren é top? Esqueceram de avisar...
Portanto, não cabe muito o Rio 'entrando na rota dos top DJs'. Uma pq festas como a moo e outros festivais já colocaram a cidade na rota tem tempo. E esses aí q vc citou são decadeeeentes que chega a doer.. O line-up do argentino, que vc gongou, é ruim tb, mas ainda consegue ser mais bacana. Tá na hora de acordar pro que acontece no mondo DJ, né filho?
ANÔNIMO: obrigado pela visita! concordo em gênero, número e grau com tudo o que vc falou. E pergunta se eu vou a esses eventos de massa encher a bola de DJ de trance teenager tipo PVD, Tiesto, AVB? Nem fodendo. Concordo que o que está vindo é o mainstream do mainstream do mainstream, o Chiclete com Banana da música eletrônica.
Mas sabe o que acontece? Não podemos nos contentar com isso, mas, se vivermos apenas metendo o pau em tudo o tempo todo, acabamos nos tornando insuportáveis. Especialmente num blog. Você acha que um festival de arena com line up conceitual à la Moo teria viabilidade comercial? Infelizmente não. O jeito é comemorar a vinda dos farofas, pelo simples fato de que movimenta a cena, traz dinheiro e anima investidores mais descolados a trazerem atrações realmente bacanas para públicos mais seletos. Como eu, como você. Obrigado pelo comentário.
Ei..blz ?
li seu blog, e vi sobre sua viagem a buenos aires, queria muito sua ajuda, estou para ir ate novembro e queria saber sobre a noite gay, o que tem de bom, gay no sentido de boites para gente nova e etc.
Meu nome eh Daniel e meu email daniel_perezdesa@hotmail.com
Agradeco, se puder responder...
Fraco, fraco. Se nao me falha a memoria, o line up do ano passado estava melhor.
E ainda mudaram o local do evento, pra mais perto da playboyzada micarerave. O erro.
Já que vc tem essa noção, fica ainda mais descabida a frase 'É o Rio finalmente entrando de vez no circuito dos top DJs mundiais'.
Só mesmo paulista deslumbrado e sem noção do que rola aqui pra dizer que com esses DJs decadentes que vc citou é que a cidade 'está entrando' no circuito.
Concordo com a anônimo!
Vamos lembrar a bicha blogueira que o Rio pode não ser a maior cidade do país, mas é o grande cartão-postal do Brasil pro mundo. Os grandes festivais sempre passaram por aqui!
Durante o carnaval, não só as bichas paulistas vem rebolar por aqui, mas vários dj's gringos. Durante o verão a cidade vira rota oficial dos "top" dj's, como a senhora mesmo gosta de escrever. O Dama de Ferro, a Moo e a Expresso, só pra citar alguns, sempre trazem grandes dj's pra cidade. O Tim Festival é coisa do Rio. O Skol Beats começou aqui também. Tá na hora de acordar bicha. E psy trance e progressive house é coisa de bicha que frequenta a The Week mas faz de conta que não curte Tribal!
Acho que fui mal interpretado. Pessoal, eu vou pro Rio todo mês. Conheço muito bem a cidade e a cena noturna/eletrônica daí, e o que eu não vejo com os meus próprios olhos eu leio no Rraurl.com e no Cena Carioca. Assim, nada disso que vcs me falaram, todas essas festas e clubes, é novidade. Eu nunca disse que o Rio não recebia bons DJs gringos (eu mesmo vi vários tocando aí). Eu apenas disse que agora a cidade está entrando na rota das turnês mundiais dos grandes medalhões da música eletrônica comercial, o que não acontecia antes. Só isso...
E para o segundo anônimo: psy trance, progressive house e tribal não têm nada a ver um com o outro... cada um na sua com o que curte.
Thi,
De tanto você gostar do Rio, tá vendo no que dá?
Take care.
Suppress
FXXX
Recomendo esse vídeo para complementar esse post
http://www.oskaras.com/fotos/raves/Creamfield-01-12-07/
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